Pesquisadores reduzem emissão de gases de efeito estufa na agropecuária do Rio Grande do Sul

  • 06/12/2025
(Foto: Reprodução)
Pesquisadores do RS reduzem emissão de gases do efeito estufa em terras de agropecuária Pesquisadores estão conseguindo diminuir a emissão de gases de efeito estufa em terras usadas na agropecuária no Rio Grande do Sul. No campo, torres se destacam. Pesquisadores instalaram nove equipamentos desses em áreas de soja, trigo, milho, arroz e pastagem, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Nas torres de monitoramento, sensores altamente precisos medem as concentrações de dióxido de carbono e metano — gases que contribuem para o efeito estufa. Eles fazem até 10 leituras por segundo e registram quanto gás as lavouras e pastagens liberam ou absorvem. Depois, os sensores enviam os dados pela internet para o laboratório da Universidade Federal de Santa Maria, a 230 quilômetros. “A gente consegue com isso ter dados de meia em meia hora desse fluxo, dessa troca, quanto tá indo pra atmosfera e quanto tá vindo da atmosfera", diz Débora Robert, pesquisadora da UFSM. Os primeiros resultados são positivos. Em um ano, o cultivo de soja no verão e trigo no inverno com o solo totalmente exposto entre uma safra e outra conseguiu absorver cerca de 1,8 tonelada de carbono por hectare. Mas quando os agricultores usam plantas de cobertura, como nabo forrageiro, nesse intervalo entre os cultivos, a quantidade de carbono fixada salta para 6,3 toneladas por hectare. “O carbono não pode estar na atmosfera, tem que estar dentro do solo virando matéria orgânica que vai absorver água, vai absorver nutrientes, vai ativar a biologia do solo, vai deixar o solo mais fofo, então o carbono dentro do solo é fator de qualidade", comenta o pesquisador da UFSM Rodrigo Jacques . No cultivo do arroz, a cobertura de solo entre uma safra e outra aumentou a fixação de carbono em cerca de uma tonelada por hectare e reduziu a emissão de CO² em 50%. Com boas práticas, as lavouras também diminuem a emissão de metano em até 60%. A pesquisa também foi feita na região do pampa gaúcho, onde há criação de gado para produção de carnes em pastagens nativas. Nesse caso, houve equilíbrio entre a emissão e a absorção de metano e aumentou em 400% a fixação de carbono no solo, quando o pecuarista faz manejo das pastagens. Uma das torres está instalada na lavoura de Arthur Krebs: “É uma relação 100% ganha-ganha, né? O meio ambiente ganha diminuindo essa concentração de CO² na atmosfera e a gente vem ganhando agregando esse carbono no solo e conseguindo melhorar a produtividade dos cultivos", aponta o agricultor. Pesquisadores reduzem emissão de gases de efeito estufa na agropecuária do RS Jornal Nacional LEIA TAMBÉM

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/12/06/pesquisadores-reduzem-emissao-de-gases-de-efeito-estufa-na-agropecuaria-do-rio-grande-do-sul.ghtml


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