Acidente aéreo com 12 mortos completa 2 anos e segue sem conclusão de investigações no AC

  • 29/10/2025
(Foto: Reprodução)
Acidente com avião mata 12 pessoas no Acre No dia 29 de outubro de 2023, por volta das 7h20 daquele domingo, a aeronave modelo Caravan, de matrícula PTMEE, levantava voo na pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, rumo ao aeródromo João Fonseca (SNRH), em Envira (AM). Um minuto depois, o veículo da A.R.T. Táxi Aéreo caiu em uma área de mata, explodiu e deixou todos os 12 ocupantes mortos, sendo dez passageiros e dois tripulantes. (Relembre a tragédia aérea mais abaixo) 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Após exatos dois anos depois, a análise do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) segue em andamento. Esta foi a maior tragédia aérea do Acre desde o acidente da Rico, que matou 23 pessoas em 2002 em Rio Branco. Segundo o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), a investigação está em 60%. Em um ano, o g1 apurou que as apurações progrediram apenas 5%. LEIA TAMBÉM: Veja quem são as vítimas de voo que caiu com 12 pessoas no Acre Vítimas amazonenses de acidente aéreo no AC são veladas em Eirunepé, no Amazonas Seis corpos das vítimas de acidente aéreo no AC são identificados pelo IML Desastre aéreo: entenda o desafio da identificação das três vítimas que passam pela análise de DNA "A conclusão desta investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", complementou o Cenipa por meio do relatório. Ainda de acordo com o Cenipa, encontra-se em desenvolvimento a coleta de dados referentes aos: Componentes da aeronave Sistemas da aeronave Desempenho técnico do ser humano Aspectos psicológicos Veja FOTOS do local onde avião com 12 pessoas caiu em Rio Branco, há dois anos Já para fins de análise, estão sendo examinadas questões de segurança relacionadas à operação de aeronave em geral, além do sistema/componente da aeronave e manutenção e reparos de aeronave. Ainda conforme o Cenipa, não há um prazo para a conclusão de relatórios sobre acidentes aéreos e o tempo necessário depende de cada caso. "As investigações realizadas pelo Cenipa não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilização, conforme previsto no § 4º, art. 1º, do Decreto nº 9.540/2018, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente, mas indicam possíveis fatores contribuintes que permitem elucidar eventuais questões técnicas relacionadas à ocorrência aeronáutica", frisou o relatório. Veja a origem e o destino da aeronave que caiu em Rio Branco (AC) Ighor Costa/g1 Acidente e identificação dos corpos Na aeronave, estavam, além do piloto e do copiloto, mais seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses. Após a queda, o avião explodiu, deixando todas as vítimas carbonizadas. Após o Departamento da Polícia Técnico-Científica esgotar todas as técnicas possíveis de identificação, e por conta do estado em que os corpos ficaram, os restos mortais tiveram que passar por extração de DNA, protegido dentro dos ossos. Passados dois anos da tragédia, uma delas não conseguiu ser identificada por meio desta técnica: Francisco Eutimar era natural de Eirunepé, no Amazonas, e tinha 32 anos. Francisco Eutimar, uma das 12 vítimas do acidente aéreo em Rio Branco Arquivo pessoal A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu logo após a decolagem. O percurso ainda incluía uma parada em Eirunepé (AM). A maioria dos passageiros estava no Acre para tratamento de saúde e voltava à Envira e Eirunepé, onde o voo também faria uma parada naquele domingo. As vítimas do acidente são: Acidente aéreo em Rio Branco teve 12 vítimas no dia 29 de outubro de 2023 Arquivo pessoal Kleiton Lima Almeida (copiloto), de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima; Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas. Segundo nota divulgada pela prefeitura do município, ela era pecuarista. Jamilo Motta Maciel, de 27 anos, era dentista e morava em Eirunepé; Raimundo Nonato Rodrigues de Melo, de 32 anos, morava em Eirunepé. Ele era dentista e estava na capital acreana para fazer um curso; Francisco Alexsander Barbosa Bezerra, de 29 anos. Também de Eirunepé, ele trabalhava como vigilante de carro forte e deixa uma filha de 7 anos; José Marcos Epifanio, de 46 anos. Natural de Envira, ele era irmão de Antônio Cleudo, que também morreu no acidente, e empresário do ramo de combustíveis. Clara Maria Vieira Monteiro (filha) e Ana Paula Vieira Alves, de Eirunepé. A mãe tinha 19 anos e a criança, 1 ano e 7 meses. Cláudio Atílio Mortari (piloto) - Ele era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba, no Pará. De acordo com trabalhadores da empresa, Cláudio morava no Pará desde a década de 80; Edineia de Lima - Servidora do município de Envira, segundo nota divulgada pela prefeitura do município; Antônio Cleudo Mattos - Natural de Envira, no Amazonas, tinha 46 anos. Era irmão de José Marcos, e também era empresário do ramo de combustíveis; Francisco Eutimar Bernardo de Souza - Ele era natural de Eirunepé, no Amazonas, e tinha 32 anos. O que se sabe sobre o avião que caiu no Acre VÍDEOS: Desastre aéreo no Acre

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/10/29/acidente-aereo-com-12-mortos-completa-2-anos-e-segue-sem-conclusao-de-investigacoes-no-ac.ghtml


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