Anfetamina em sangue de bebê: Indícios apontam que pai deixou drogas perto de criança internada em SC, diz polícia
22/12/2025
(Foto: Reprodução) Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis
Governo de SC
A Polícia Civil afirmou haver indícios de que o pai do bebê de 11 meses internado em estado grave em Florianópolis por ingestão de anfetamina deixou drogas ao livre acesso da vítima. A criança foi levada ao Hospital Infantil na sexta-feira (19), onde segue em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta segunda-feira (22).
Os pais do bebê são estrangeiros e foram detidos pela Polícia Militar. Na delegacia, somente a mãe foi liberada, enquanto o homem teve o flagrante convertido em prisão preventiva após audiência de custódia no domingo (21).
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Bebê precisou ser reanimada pelos profissionais de saúde
Segundo a delegada Gabriela Medeiros, que atendeu o caso na Central de Plantão Policial (CPP), o pai tinha antecedentes ligados ao porte de drogas ilícitas e estava com a criança quando ela começou a passar mal. Como a mulher não estava presente, foi liberada pela polícia.
"Não podemos dizer, nesse momento, que o pai ofereceu drogas diretamente à criança, mas há indícios de que ele deixou as drogas ao livre acesso dela", disse a investigadora.
Após os procedimentos, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) para a continuidade das investigações.
Resgate
O caso aconteceu durante a noite de sexta, enquanto os militares faziam um patrulhamento e encontraram um casal no centro da cidade com a vítima no colo. O bebê apresentava sinais críticos e precisou ser reanimado pelos profissionais de saúde.
Exames feitos na unidade de saúde também apontaram a presença da droga no sangue dela. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar a situação e acolher outros filhos da mãe do bebê, de 4, 8, 10 e 16 anos, que estavam com o casal.
Em nota, a prefeitura lamentou o caso e informou que prestou apoio para as circunstâncias serem apuradas. “O município repudia qualquer forma de negligência ou violência contra as crianças e adolescentes”.
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