Deputada republicana Marjorie Taylor Greene, ex-aliada de Trump, anuncia que vai renunciar ao cargo

  • 21/11/2025
(Foto: Reprodução)
Marjorie Taylor Greene: quem é a deputada que rompeu com Trump A deputada republicana Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, antes uma apoiadora leal do presidente Donald Trump e hoje uma crítica, afirmou nesta sexta-feira (21) que vai renunciar ao Congresso em janeiro. Em um vídeo de mais de 10 minutos publicado online, Greene explicou sua decisão e disse que “sempre foi desprezada em Washington, D.C., e simplesmente nunca se encaixou”. A renúncia ocorre após um rompimento público com Trump nos últimos meses, quando a congressista passou a criticá-lo por sua postura em relação a arquivos ligados a Jeffrey Epstein, além de política externa e saúde. Trump a chamou de "traidora" e "maluca" e afirmou que apoiaria um adversário contra ela na disputa pela reeleição no próximo ano. LEIA TAMBÉM: Marjorie Taylor Greene: a deputada ex-Maga que rompeu com Trump e liderou movimento para abrir os arquivos de Epstein Ela disse que seu último dia será 5 de janeiro de 2026. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário. Greene foi uma das apoiadoras mais vocais e visíveis da política "Make America Great Again" de Trump, adotando também parte de seu estilo político sem rodeios. O rompimento entre os dois representou uma fissura importante na influência de Trump sobre os conservadores, especialmente sua base mais fervorosa. Mas a decisão dela de deixar o cargo diante da oposição de Trump a coloca no mesmo caminho de muitos republicanos moderados do establishment que também entraram em rota de colisão com o ex-presidente. Greene esteve fortemente ligada a Trump desde que iniciou sua carreira política há cinco anos. Marjorie Taylor Greene em outubro de 2024 REUTERS/Megan Varner No vídeo, ela ressaltou sua lealdade de longa data ao ex-presidente, exceto em alguns temas, e disse que foi “injusto e errado” ele atacá-la por discordâncias. "A lealdade deveria ser uma via de mão dupla, e deveríamos poder votar com nossa consciência e representar os interesses do nosso distrito, porque nosso cargo é literalmente 'representante'", afirmou. Greene chegou ao Congresso surfando a onda do movimento MAGA e rapidamente virou um foco de controvérsias no Capitólio por suas posições frequentemente fora do mainstream. Ao aderir à teoria da conspiração QAnon e aparecer ao lado de supremacistas brancos, Greene foi criticada pela liderança do partido, mas acolhida por Trump, que a chamou de "uma verdadeira VENCEDORA!". Com o tempo, porém, ela se mostrou uma legisladora habilidosa, aproximando-se do então líder republicano Kevin McCarthy, que depois se tornaria presidente da Câmara. Ela era uma voz de confiança na ala direita até McCarthy ser destituído em 2023. Enquanto diversos parlamentares dos dois partidos anunciaram que deixarão o Congresso antes das eleições legislativas do próximo outono, num momento em que a Câmara enfrenta uma sessão tumultuada, a aposentadoria anunciada por Greene deve repercutir entre os colegas, e gerar perguntas sobre seus próximos passos. Greene foi eleita pela primeira vez em 2020. Inicialmente, planejava concorrer em um distrito competitivo no norte da região metropolitana de Atlanta, mas mudou para o muito mais conservador 14º Distrito, no canto noroeste da Geórgia. Ela já demonstrava gosto por retórica agressiva e teorias conspiratórias antes mesmo de ser eleita, sugerindo que o ataque a tiros em Las Vegas, em 2017, foi uma ação coordenada para incentivar apoio a novas restrições de armas. Em 2018, endossou a ideia de que o governo dos EUA havia perpetrado os ataques de 11 de setembro de 2001 e insinuou que um “suposto” avião teria atingido o Pentágono. Em 2019, Greene argumentou que as deputadas Ilhan Omar, de Minnesota, e Rashida Tlaib, de Michigan — ambas muçulmanas — não seriam “oficialmente” membros do Congresso porque usaram exemplares do Alcorão, e não da Bíblia, em suas cerimônias de posse. Greene já foi simpatizante do QAnon, uma rede online que acredita que uma cabala global de canibais adoradores de Satanás, incluindo autoridades do governo, opera um esquema de tráfico sexual de crianças. Ela depois se distanciou disso, dizendo que havia sido "puxada para algumas coisas que viu na internet". VÍDEOS: mais assistidos do g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/11/21/deputada-republicana-marjorie-taylor-greene-ex-aliada-de-trump-anuncia-renuncia-ao-congresso.ghtml


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