Descubra áreas da fisioterapia com maior empregabilidade no mercado de trabalho
18/07/2025
(Foto: Reprodução) O primeiro registro formal de um profissional da fisioterapia remonta a 1813, com o sueco Per Henrik Ling, fundador do Instituto Real Central de Ginástica, em Estocolmo, e considerado o “Pai da Fisioterapia” por suas técnicas de massagem que se tornaram referência mundial. De lá para cá, a profissão evoluiu tanto nas práticas quanto nas tecnologias envolvidas, abrindo espaço para diversas especialidades.
Mas o que esperar da fisioterapia no futuro? E quais são as áreas de atuação mais promissoras e com maior empregabilidade hoje? Professora, aluno e egressa do curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza, instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz, compartilham experiências e apontam caminhos frutíferos para quem deseja ingressar em uma carreira ampla, diversificada e em constante evolução.
Áreas da fisioterapia com alta empregabilidade
A fisioterapeuta Cristina de Santiago Viana, docente do curso de Fisioterapia da Unifor, dá destaque às 15 especialidades já chanceladas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), da acupuntura à terapia intensiva. Ela pontua que algumas delas já são reconhecidas pela população em geral, mas outras também merecem destaque, como:
Gerontologia: impulsionada pelo envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida no Brasil;
Fisioterapia Esportiva: fortalecida pela crescente prática de atividades físicas em diferentes faixas etárias e pela valorização da prevenção e recuperação de lesões em atletas;
Fisioterapia Dermatofuncional: em alta devido à busca por procedimentos estéticos seguros, com destaque para o pré, intra e pós-operatório de cirurgias plásticas, além do uso de tecnologias avançadas;
Fisioterapia em Oncologia: cada vez mais relevante diante da crescente incidência de câncer no país e da sua caracterização como problema de saúde pública mundial.
Há ainda outras frentes com excelente empregabilidade, diz a professora, como Pediatria, Reabilitação Vestibular, Reabilitação Ocular, Pilates e Terapia da Dor. Esses campos ampliam ainda mais o leque de atuação do fisioterapeuta contemporâneo. Para atender a essa demanda diversificada, o curso de Fisioterapia da Unifor, aposta numa formação que alia teoria, prática e inovação desde o primeiro semestre.
Cristina Santiago
arquivo pessoal
“[No curso de Fisioterapia da Unifor], aliamos tecnologia de ponta, como realidade virtual para reabilitação e equipamentos de eletrotermofototerapia, a um corpo docente formado por especialistas atuantes” — Cristina Santiago, fisioterapeuta, professora do curso de Fisioterapia da Unifor e doutora em Saúde Coletiva
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Fisioterapia para alta performance
Com uma formação alinhada às exigências do mercado, o estudante Afonso Azevedo Filho, do 10º semestre do curso de Fisioterapia, já atua como estagiário na XSTEAM Wellness Club, espaço focado em treinamento personalizado para atletas de alta performance.
Afonso Azevedo Filho
arquivo pessoal
“Desde o início, direcionei minha trajetória acadêmica para a área musculoesquelética e esportiva. A Unifor me proporcionou uma formação muito rica, tanto em conhecimento técnico quanto em desenvolvimento pessoal”, afirma Afonso.
Ao longo da graduação, ele buscou explorar ao máximo o ambiente universitário, participando de projetos de pesquisa, ligas acadêmicas, estágios e programas de extensão. O interesse pela área esportiva o levou a vivenciar experiências práticas diretamente ligadas ao desempenho de atletas, o que tem contribuído significativamente para sua formação.
“Fiz estágio em clubes e clínicas com foco em performance esportiva, como o F. C. Atlético Cearense, a TSHealth Center e atualmente na XSTeam Wellness Club”, relata. Essas oportunidades permitiram que o jovem atuasse ao lado de atletas e profissionais renomados, consolidando conhecimentos e desenvolvendo networking essencial para a atuação no mercado da Fisioterapia Esportiva e Traumato-Ortopédica.
Para Afonso, esse campo é um dos mais promissores, dada a crescente demanda por serviços de reabilitação, prevenção de lesões e melhoria da performance física. Sua formação tem sido um diferencial para conseguir adentrar esse mercado: “A Unifor oferece uma estrutura muito sólida, com professores experientes, campos de estágio bem estruturados e liberdade para o aluno criar e inovar”.
Ele relembra que foi bolsista de iniciação científica no Grupo de Pesquisa e Estudos em Disfunções Cardiorrespiratórias e Metabólicas (Grupecar), e participou ativamente de projetos de extensão como o ambulatório de reabilitação pulmonar, experiências que, segundo ele, foram determinantes para desenvolver a confiança necessária na prática clínica. Afonso também fundou a Liga Acadêmica de Saúde e Performance Esportiva (LASPE).
“Sinto que estou pronto. Claro que o aprendizado é contínuo, mas a bagagem prática que acumulei me deu segurança para tomar decisões clínicas e me comunicar de forma efetiva com pacientes e equipes interdisciplinares” — Afonso Azevedo Filho, aluno do curso de Fisioterapia da Unifor e estagiário na XSTEAM Wellness Club
Ele compartilha um conselho para quem está começando o curso ou pretende seguir carreira na Fisioterapia: “Aproveite todas as oportunidades que a Universidade oferece. Se envolva em projetos, participe de ligas, crie, se desafie e, principalmente, conte com os professores”. Afonso acredita que o período da graduação é o momento ideal para testar possibilidades, aprender com os erros e construir uma trajetória sólida.
Respirar, dormir e cuidar
Juliana Arcanjo Lino, egressa do curso de Fisioterapia, é fundadora da Clínica Respirarte, espaço especializado em reabilitação pulmonar e fisioterapia do sono, onde une tecnologia, escuta ativa e cuidado humanizado. “Hoje atuo na área da Fisioterapia do Sono. Sempre tive muito interesse pela Fisioterapia Respiratória e, logo após a graduação, atuei por vários anos na Terapia Intensiva”, compartilha.
Sua transição profissional começou ao ser convidada para analisar exames de polissonografia, que avaliam a qualidade do sono. “Com o tempo, fui me capacitando para atuar diretamente na clínica, para pacientes de terapia com pressão positiva. Isso me fez enxergar, na prática, como o sono impacta diretamente todas as funções do corpo humano”, explica a fisioterapeuta.
O interesse pela área foi crescendo, até que ela se aprofundou nos estudos e passou a atuar de forma especializada. A oficialização da Fisioterapia do Sono como área reconhecida pelo COFFITO, em 2021, só reforçou sua escolha. “Essa chancela trouxe mais respaldo e abriu portas para que fisioterapeutas assumam protagonismo nesse campo”, declara.
Juliana destaca que o fisioterapeuta é o profissional mais preparado para esse tipo de intervenção: “Por dominar a fisiologia respiratória e conhecer os equipamentos, máscaras e interfaces, temos uma atuação completa, desde a escolha do melhor dispositivo até o acompanhamento contínuo da adaptação do paciente”.
Para ela, a escuta atenta e a condução humanizada são tão importantes quanto o domínio técnico. “Não adianta só saber qual máscara é a ideal. É preciso saber ouvir o paciente, compreender sua rotina, seus receios e construir juntos uma adesão segura e eficaz”, diz.
Boa parte dessa segurança que Juliana sente hoje no atendimento clínico foi construída durante a graduação em Fisioterapia na Unifor. Desde os primeiros semestres, ela buscou participar ativamente de estágios, monitorias, eventos acadêmicos e aulas práticas. Essas vivências a ajudaram a entender e a se preparar melhor para o mercado de trabalho.
Juliana Arcanjo Lino
arquivo pessoal
“A Unifor teve um papel muito importante na minha formação. Tive acesso a uma base técnica e científica sólida, estágios bem estruturados e professores que incentivaram muito o pensamento crítico e a busca pelo conhecimento.” — Juliana Arcanjo Lino, fisioterapeuta do sono e egressa do curso de Fisioterapia da Unifor
Mesmo após formada, Juliana não parou. “Logo iniciei a pós-graduação em Fisioterapia Cardiovascular e Pneumofuncional também na Unifor. Depois, vieram o mestrado e o doutorado. Mas nunca deixei de atender, porque acredito que a prática é essencial para consolidar qualquer formação”, reforça.
Para quem está começando ou deseja seguir carreira na Fisioterapia, Juliana deixa um conselho direto: “Aproveite tudo que a graduação oferece: estágios, monitorias, projetos, congressos. Teste, descubra e se permita errar e aprender. Esse é o momento ideal para isso”.
Segundo a fisioterapeuta, destacar-se no mercado hoje exige mais do que domínio técnico. Ela acredita que construir uma carreira sólida, ética e duradoura depende de habilidades como escuta ativa, empatia, trabalho em equipe e atualização constante.
Com uma trajetória que alia conhecimento, sensibilidade e inovação, Juliana é exemplo de como a formação oferecida pela Unifor pode ser o ponto de partida para construir uma carreira de impacto e relevância na área da saúde.
Formação prática de excelência em fisioterapia
“A graduação em Fisioterapia da Unifor prepara os estudantes para o mercado de trabalho por meio de um fluxograma atualizado, com destaque para as práticas realizadas ao longo do curso, a inovação, tecnologia”, explica a professora Cristina.
Na Unifor, os estudantes participam de estágios em clínicas e hospitais de referência no Ceará, desenvolvem projetos com o Parque Tecnológico (TEC Unifor) e são incentivados a integrar ações de pesquisa, extensão e eventos acadêmicos como congressos e minicursos.
A professora Cristina ressalta que os equipamentos de última geração disponibilizados pela Universidade — como o Baiobit, exclusivo da Unifor, o Dinamômetro Isocinético, o Baropodômetro e a pista de avaliação de marcha — fazem parte da rotina acadêmica.
O Baiobit é um aparelho portátil e não invasivo que utiliza sensor sem fio para analisar com precisão a função motora do paciente
Clara Soeiro
O curso oferece estrutura para práticas em diversas áreas, como Fisioterapia Dermatofuncional, Saúde da Mulher, Fisioterapia Respiratória, Fisioterapia Cardiovascular, Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Fisioterapia Esportiva. Com cerca de 60% da carga horária voltada para atividades práticas, realizadas em laboratórios, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) e em instituições conveniadas.
Além das práticas regulares, os estudantes também têm acesso a projetos de extensão que integram ensino, pesquisa e extensão. Entre os destaques estão o Ambulatório da Dor, o Programa de Reabilitação Pulmonar, o Grupo de Extensão em Fisioterapia na Saúde da Mulher e a Equipe Multidisciplinar em Dor Orofacial.
Cristina também enfatiza as parcerias internacionais que fortalecem o curso, como as iniciativas com o Grupo de Pesquisas e Estudos em Reabilitação Cardiopulmonar (Grupercap) e o laboratório Vortex , que mantém cooperação com a União Europeia para pesquisas em doenças respiratórias crônicas.
Outro marco recente foi a aprovação do programa PET Saúde Digital, fruto da parceria entre o curso de Fisioterapia, o Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), o Ministério da Saúde e as secretarias municipal e estadual de saúde. O projeto recebeu financiamento de R$4 milhões e concede 120 bolsas para estudantes da Unifor, ampliando ainda mais a inserção dos alunos em experiências reais com impacto social e tecnológico.
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“A quantidade de carga horária prática é cerca de 60% do total do curso, o que resulta em um maior tempo para trabalhar as habilidades técnicas”, explica a professora Cristina, reforçando como essa formação contribui diretamente para a empregabilidade dos egressos.
Desde o primeiro semestre, os estudantes têm contato com práticas em laboratório, visitas técnicas e simulações clínicas, com aumento gradual da complexidade conforme os conteúdos avançam. As metodologias ativas e os recursos tecnológicos tornam as aulas mais dinâmicas e conectadas às exigências do mercado.
Ao refletir sobre o profissional que o mercado atual demanda, Cristina destaca que o perfil do fisioterapeuta buscado hoje está alinhado às inovações. As empresas e os pacientes esperam por profissionais capazes de utilizar recursos como realidade virtual, inteligência artificial e técnicas baseadas em evidências.
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