Homem é preso no Aeroporto de Natal suspeito de aplicar golpe de R$ 3 milhões contra os pais
21/11/2025
(Foto: Reprodução) Homem foi detido no Aeroporto de Natal por golpe milionário nos pais
Um homem de 51 anos de idade foi preso nesta sexta-feira (21) no Aeroporto de Natal suspeito de aplicar golpes sequenciais que causaram um prejuízo estimado em R$ 3 milhões nos próprios pais, que são idosos. A identidade dele não foi revelada.
Contra o suspeito, havia um mandado de prisão preventiva em aberto, que foi cumprido por policiais federais e civis.
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De acordo com a Polícia Civil, o homem estava foragido e foi localizado dentro de uma aeronave que havia acabado de pousar em Natal.
Outras quatro pessoas suspeitas do crime haviam sido presas em setembro deste ano.
Segundo a Polícia Civil, o homem é suspeito de liderar o grupo que cometeu o crime. Ele responde pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
A operação, que recebeu o nome de "Quarto Mandamento", foi coordenada pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Natal, com apoio da Polícia Federal (PF).
Homem foi detido no Aeroporto de Natal
Divulgação/Polícia Civil
Entenda o crime
De acordo com as investigações, o suspeito teria apresentado quatro comparsas - que foram presos em flagrante no dia 26 de setembro - aos pais dele, facilitando o acesso à residência e também fazendo com que eles ganhassem a confiança do casal.
A Polícia Civil identificou, entre os detidos em setembro, uma mulher que é tida como articuladora do esquema.
Ela dizia aos idosos que seria beneficiária de uma suposta herança no valor de R$ 235 bilhões e usava essa versão para justificar pedidos constantes de dinheiro às vítimas, sob o pretexto de que precisava se manter até a liberação dos valores.
Com o passar dos meses, o grupo passou a morar com o casal em um condomínio de luxo no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal, onde usufruía de conforto e vida de alto padrão custeados com o dinheiro das vítimas.
Durante o período, os suspeitos também abriram contas bancárias em nome dos idosos e efetuaram diversas transações sem o consentimento deles, segundo a Polícia Civil.
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