Hospital Frotinha da Messejana tem setores interditados por falta de enfermeiros
06/12/2025
(Foto: Reprodução) Frotinha da Messejana é parcialmente interditado
O Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE) interditou parcialmente dois setores do Hospital Frotinha da Messejana, em Fortaleza. A ação, iniciada na noite de sexta-feira (5) e continuada neste sábado (7), foi motivada pela ausência de enfermeiros, principalmente nos fins de semana. A unidade segue funcionando, mas com áreas fechadas.
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De acordo com o Coren, que fiscaliza o local desde o mês passado, a interdição ocorreu porque setores não tinham enfermeiro ou havia um único profissional cobrindo dois ou três departamentos. A unidade precisa de um mínimo de três enfermeiros por plantão, mas em algumas fiscalizações eram encontrados apenas dois.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que o hospital funciona neste sábado, com equipe composta por profissionais da área assistencial, contando, para o atendimento, com sete enfermeiros e 11 médicos.
"A SMS esclarece que segue atuando em conjunto com os órgãos de controle, especialmente o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE), e que as medidas administrativas e jurídicas solicitadas serão implementadas, reafirmando o compromisso com a transparência, a qualidade do atendimento e a segurança de pacientes e profissionais", diz a pasta, em nota.
Cenário de sobrecarga
Hospital Frotinha da Messejana tem setores interditados por falta de enfermeiros
TV Verdes Mares/Reprodução
"Todo profissional técnico de enfermagem necessita da presença de um enfermeiro para supervisionar a atividade da enfermagem", explicou a conselheira Stela Maria.
Ela descreveu um cenário de sobrecarga: "Onde esses profissionais ficam adoecidos, a gente vem conversar com esses profissionais, os profissionais chorando porque não aguentam mais a pressão em cima deles. Gente, um profissional enfermeiro para cobrir três setores em um hospital de porta aberta é uma demanda muito grande."
O conselho informou que apenas auxiliares e técnicos de enfermagem estavam trabalhando na unidade, o que é proibido. A orientação é que os setores interditados só voltem a funcionar quando a Prefeitura de Fortaleza apresentar uma nova escala de trabalho com a quantidade ideal de enfermeiros.
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