Justiça solta homem que se passava por major em BH e impõe uso de tornozeleira eletrônica

  • 21/11/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia prende falso major do Exército em BH A Justiça de Minas Gerais concedeu liberdade provisória a André Lefon Ribeiro de Souza Martins, de 24 anos, preso na quarta-feira (19) após ameaçar a companheira e se passar por major do Exército. A decisão, assinada durante audiência de custódia, determinou o uso de tornozeleira eletrônica por 120 dias, pagamento de fiança de R$ 3 mil e medidas protetivas, incluindo a proibição de se aproximar da vítima a menos de 200 metros ou manter contato por qualquer meio. O juiz entendeu que, apesar dos indícios do crime de violência psicológica contra a mulher e de falsidade envolvendo identidade militar, a prisão preventiva não era necessária. O réu tem endereço fixo, é primário e foi devidamente identificado, o que permitiu a substituição da custódia por medidas cautelares. A vítima foi intimada da decisão. LEIA TAMBÉM: Mulher enganada por falso major do Exército diz que casamento foi 'um mar de mentiras' Homem é preso em BH por fingir ser major do Exército Redes sociais Relembre o caso André foi detido após uma denúncia informar que ele estaria armado no corredor de um prédio, no bairro Nova Suíça, na Região Oeste de Belo Horizonte, ameaçando a companheira e afirmando ser oficial do Exército. No local, policiais encontraram um simulacro de arma de fogo e peças de farda militar. Segundo o boletim, ele dizia trabalhar no Centro de Inteligência do Exército e até enviou à família da vítima um documento supostamente retirado do Diário Oficial da União, relatando promoção e currículo fictício. A família relatou ainda que o suspeito pedia dinheiro para cursos e deslocamentos relacionados a uma suposta aprovação na Interpol. Depósitos feitos por parentes da vítima somam cerca de R$ 51,8 mil, segundo o registro. Durante buscas no apartamento, policiais localizaram certidão de casamento falsa e outro documento supostamente assinado por um “juiz de paz”. Imagens registradas pela própria família mostram o casal assinando o documento durante uma cerimônia realizada há cerca de dois meses. A companheira relatou ter sido vítima de violência psicológica ao longo do relacionamento. À polícia, André afirmou que o homem apresentado como juiz de paz seria apenas um amigo dentista. A suposta participação dele ainda é investigada. A Polícia Militar informou que o suspeito já havia sido preso em 2022, em Varginha, no Sul de Minas, quando se passou por médico e apresentou documento falso do Diário Oficial simulando nomeação profissional. Em nota, o Exército Brasileiro reforçou que o uso indevido de condecorações militares é crime previsto no Código Penal Militar e destacou que o investigado não pertence às Forças Armadas. Disse ainda que acompanha o caso, que está sob responsabilidade da Polícia Civil. Veja os vídeos mais assistidos do g1 MG

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/11/21/justica-solta-homem-que-se-passava-por-major-em-bh-e-impoe-uso-de-tornozeleira-eletronica.ghtml


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